O que é Neuropsicologia?

A Neuropsicologia estuda as relações entre o cérebro, o comportamento e os processos mentais. Derivada da psicologia e da neurociência, ela investiga como o funcionamento cerebral influencia o comportamento humano, tanto em condições normais quanto em situações patológicas (anormais).

Abaixo, os principais pontos sobre essa área:

• Relação entre cérebro e comportamento: A Neuropsicologia se preocupa com a complexa organização cerebral e suas conexões com a cognição e o comportamento, seja em contextos de desenvolvimento saudável ou em quadros de doenças;

• Avanços: Acompanhamos os progressos significativos da Neuropsicologia na produção de conhecimento e no desenvolvimento de estratégias clínicas, especialmente no diagnóstico e tratamento de condições relacionadas ao cérebro;

• Encaminhamento da psiquiatria: A neuropsicologia  é amplamente utilizada em conjunto com a psiquiatria, ajudando a identificar lesões cerebrais e a avaliar o declínio cognitivo associado a doenças psiquiátricas ao longo do tempo;

• Aplicação forense: No campo forense, a avaliação neuropsicológica é um recurso valioso para perícias, exigindo do profissional expertise em psicologia clínica, psicometria e um entendimento aprofundado do sistema nervoso, suas patologias e impactos.

• Neurocognição e cognição social: A Neuropsicologia também estuda as funções cognitivas básicas, ou neurocognição, examinando cada uma delas de forma individual. Além disso, investiga a cognição social, que regula o comportamento para adaptá-lo ao ambiente.

• Avaliação neuropsicológica (ANP): A ANP é um processo complexo que exige do profissional formação em psicologia, domínio de psicometria, especialização e conhecimento detalhado sobre o sistema nervoso. Ela examina funções cognitivas como orientação, memória, linguagem, atenção e raciocínio, utilizando procedimentos e testes padronizados.

• Contribuições da ANP: A avaliação neuropsicológica auxilia no diagnóstico clínico e funcional de pacientes com diversas patologias, esclarece a natureza das dificuldades cognitivas e orienta a escolha das intervenções terapêuticas mais adequadas.

• Identificação de funções cognitivas: A ANP identifica quais funções cognitivas estão preservadas e quais apresentam comprometimento, destacando as "forças e fraquezas" do indivíduo.